coisas do gomes
Este é o blogue do Nuno Gomes, mau futebolista mas incrível jogador de campo minado. Se não quiseres comentar publicamente, não hesites em escrever para aulasdeviolino@lsi.pt. Para consultas urgentes, contactem-me no messenger com aulasdeviolino@hotmail.com. Os meus livros para troca.
domingo, fevereiro 27, 2005
 
OBRIGAÇÕES
aduaneiros sem fronteiras

Estes tipos são do melhor que tenho visto, e são mesmo daqui, do outro lado do Minho. Porque não temos dinamizadores como estes em Portugal?



terça-feira, fevereiro 22, 2005
 
OCORRÊNCIAS
acabado de acordar

Chuva!



segunda-feira, fevereiro 21, 2005
 
CRÓNICAS
apontamentos (Correntes d'Escritas) (dia 4)

-Ela é linda de morrer. Ou talvez linda de desmaiar. Tem a testa alta. Nunca pensei considerá-lo apelativo, mas já gostei de raparigas de testa alta. Uma delas era a menina do Triângulo Jota. Os óculos de massa também são um turn on. O corpo não é convencional, definitivamente. Ainda bem.

-A minha mãe conta-me dum morto que iria surgir na necrologia sem gravata. A mulher, que desejava na sua última recordação com a gravata, mandou pintá-la sobre a fotografia. Nem mortos nos deixam.

-A familiaridade destes encontros surpreende-me a cada segundo. Como o escritor cubano que faz questão de cumprimentar o senhor do microfone.

-Demiúrgico? O que raio é demiúrgico?

-"Já dizia o alentejano: chuva em Novembro, Natal em Dezembro.", relembra Onésimo Teotónio Almeida.

-Admiro-me com a presunção dos cidadãos (habitantes de cidades) que se indignam contra as torres, contra os maciços de betão, contra todo e qualquer edifício de habitação colectiva. Exigem espaços verdes, o 'desafogar' do espaço da cidade. Mas consideram inviolável o direito de terem a sua casinha com respectivo logradouro, esquecendo que cada casa e respectivo terreno ocupam muito mais solo do qualquer edifício de apartamentos. Insurgem-se contra os engarrafamentos, mas são eles que os causam. A busca pelos terrenos para as casas leva-os ao subúrbio, donde só se sai de carro. Assim, atacam tudo o que lhes desagrada nas cidades, fingindo ignorar (ou ignorando mesmo) que fazem parte do problema.

-O Pedro Sena-Lino é despudorado, ostensivamente inovador. Qual velha passeando as suas lantejoulas e peruca, nua da cintura para baixo, ouvindo Franz Ferdinand no iPod e abanando a bunda como a Kelis. Tem piada, o puto.

-A Luísa Monteiro aparenta ser a estereotipada nerd. O pescoço inexistente, o cabelo fora de tempo, os óculos. Tem um ar desprotegido. Mas quando fala transfigura-se. A voz, quente, segura, faz-me esquecer o seu ar aparvalhado. Assim tão longe, então. Fechei os olhos e perdi a noção do espaço. Ela lê o seu diário. Não frases soltas, desconexas, como as minhas, mas pensamentos profundos duma tarde na Póvoa. As palavras são mesmo microcosmos de invenção. A realidade é a desculpa que precisávamos para começar a escrever. As palavras serão a nossa salvação.

-Gostava de não ter sono, apenas escrever entre uma noite e a outra. Aí podia descansar.



 
CRÓNICAS
apontamentos (Correntes d'Escritas) (dia 3)

-Tantos escritores. Ontem, bebido, escrevia sem parar. O mesmo não acontece hoje. Estou mal-disposto, só pode ser congestão de tantos escritores. Não podem ser todos bons, não. Por isso tento achar defeitos escondidos, 'ah, este gajo enganou-se, deve achar que escrever é como cavar batatas'. Mas não, todos têm as suas qualidades. Mas como podem ser tantos? O que tento eu fazer no meio deles?

-"A globalização está a fazer-se por baixo.", diz Maria do Rosário Pereira.

-A Conceição Lima está de óculos de sol. Na foto eles não aparecem. Será um adereço?



 
CARTAZ
desafio: criar!

Concurso de escrita com moldes invulgares. Aqui.


 
GAMANÇOS
'ler é sexy'

"And when that delight comes in the solid form of a book, why, the bookish have nothing to be ashamed of. I will say it here and now: The sexual capacity of the well-read has struck me as being far beyond that of people less literate."
David Thomson, The Erotics of Reading

Retirado daqui.



 
OBRIGAÇÕES
António Barreto

Neste incrível texto, António Barreto explica-nos como chegámos a esta situação. Se são daquelas pessoas que adoram falar mal de Portugal, não leiam. Porque rapidamente se apercebem que estão erradas.



 
CARTAZ
encontros na Portugaliza

Sábado (26), às 14h30, em frente à Sé de Braga. Podem ver aqui. Eu vou.



sábado, fevereiro 19, 2005
 
CRÓNICAS
apontamentos (Correntes d'Escritas) (dia 2)

-Há aqueles gajos que, em duas frases, citam meia obra de Faulkner, Kant e Camus. E aí sentimo-nos irremediavelmente ignorantes.

-Gosto da impermanência e da constância. Das duas, com o mesmo peso. Eu sei. Incoerência. Não gosto de estar muito tempo no mesmo sítio, mas quando o faço habituo-me à fixidez dos hábitos. Assim, sair é uma quebra do quotidiano, por isso evito-o.

-Vou acabar o móvel agora. As conferências podem esperar. As instruções parecem fáceis. Os encaixes funcionam, a chave roda sem dificuldade. Prontos, já de pé. Só me faltam os pés, feitos de rodas. Espera, deste lado não é. Será... Merda, montei tudo ao contrário! Não posso crer. O telefone toca. 'Sim, Alice, olá', a bateria vai-se. Ponho a carregar. 'Sim, Alice, olá' '...' 'Sim, desculpa, esqueci-me de ir à biblioteca' '...' ' Sim, vou já a seguir, até me fica a caminho' '...' 'Nah, eu tenho amigos na biblioteca, não deve haver grande problema' '...' 'Ok, xauzinho.' Acabo o móvel, vou à biblioteca e, se sobrar tempo, vou à mesa redonda. Na volta vai ser uma seca como hoje de manhã. Ora isto entra aqui, isto tem de sair. Fodasse, como é que fui montar isto ao contrário? Deixa-me tirar isto... Que horas serão? quinze e vinte e cinco. Ok, vou chegar atrasadíssimo. Péra, hoje não era às três? Shit shit. E não era o Veríssimo? Ai cá vou eu! Cheguei estava já ele a falar.

-Ok, eu nunca vou ler todos os livros que existem. Decidi agora.

-Eu tenho tanto estilo. Escrevo Veríssimo e Agustina ao invés de Luís Fernando Veríssimo e Agustina Bessa-Luís. Mas não o digo, senão ninguém me perceberia. Mas teria grande estilo. Tenho de mudar de amigos.

-Ler é mesmo coisa de mulheres. Sim, não é vergonha nenhuma. Quando referi este facto estatístico no fórum do bookcrossing, todas me disseram que era mentira (e eu um idiota preconceituoso).

-O Mário Cláudio é minúsculo. É parecido com o homem-sapinho que está cá todos os dias. Tira fotografias e parece um sapo. Não faz muito mais. Afinal não é parecido com o Mário Cláudio, o Mário Cláudio é famoso.

-As escritoras latino-americanas que cá vêm combatem o estereótipo - parecem todas frígidas e distantes - e parecem estranhar o contacto social. Qué raro. Merda, esta escritora é galega. Lá se foi a teoria.

-O Mário Cláudio coincide com o retrato da entrevista - não pára de ler.

-Detesto pessoas que passam metade do tempo a pedir desculpa por estarem a falar. Só talvez o Marmelo, mas esse tem piada.

-O Mário Cláudio ouviu-me os pensamentos, é só mulheres.

-Tantos anos a sentar-me mal, e agora só me sinto bem mal sentado.

-Há uma menina bonita que aparece sempre fora de horas e me captura a atenção, quando no meu ângulo de visão. Não é magra, e esconde isso com roupas largas, sempre lindíssimas, de corte oriental. Parece que nem existo, os nossos olhares nunca se cruzam. Já sei, é jornalista. Por isso chega sempre atrasada e se senta na primeira fila.

-O contacto dos olhos não é nada, só com as línguas se pode amar.

-O Diogo Dória é alto, porra. Parece de outros tempos, não pela estatura mas pelo ar. Um ar trágico, de morte. Seria a minha imagem de coveiro, se não os imaginasse sempre baixos.

-O Diogo Dória parece uma pessoa bastante interessante. Mórbido, mas interessante. Fazia um filme só com ele. Pensa que fosse um filme português. Seria uma merda. É isso! Vou fazer um filme francês com o Diogo Dória.

-Tem piada. Eu, a escrever sobre escritores. Na realidade, não tem piada alguma.

-Esse Ondjaki é uma figura peculiar. Peculiar no bom sentido. Parece um dread erudito. Um poeta vestido de Pull & Bear. Pull & Bear. Roupa espanhola com nome inglês. Parece o Ondjaki. Tiques europeus, coração africano.

-É boa, ela. Parece. Tenta encontrar o Diogo Dória, talvez pensando no belo filme francês que faria com ele. Estas duas mais perto de mim também são estimulantes para os sentidos. Às vezes ignoramos quem temos mais próximo. O que é visual tem de se confrontar com o invisual. Afinal, o visual não será tão importante.

-Esta ao meu lado é a Pépi. Não será ela, concerteza.

-Não me posso apaixonar pelo que não conheço. Não apaixonar, pelo menos.

-Ela finalmente entrou em contacto com o Diogo Dória. Já está.



quarta-feira, fevereiro 16, 2005
 
CRÓNICAS
apontamentos (Correntes d'Escritas) (dia 1)

-A minha avó era amiga da Agustina.

-‘Conhecem-me mais do que como escritora’; ‘Um dia uma senhora encontrou-me na rua e disse que gostava muito de mim e que um dia destes ainda lia um livro meu’ e todos a aplaudem, como que concordando, com a bonomia dum sorriso cúmplice.

-Não gosto de aplausos de pé, são opressores. Quem fica a bater palmas sentado fica mal visto.

-Irritam-me ainda mais os aplausos de jazz, que interrompem os artistas. Também lhes posso chamar ‘palmas de comício’.

-Um vidro não nos repete. Quando muito, desenha-nos.

-Quando saí para encontrar um caixote de lixo para o meu palito, vislumbrei a Agustina, a ser candidamente entrevistada, espraiada num sofá. Senti vergonha do meu ridículo palito, voltei para dentro.

-Quando lhe pedi uma dedicatória para a minha priminha Luzia, ela, espantada, disse: finalmente um homem! Envergonhado, sorri que sim, e pensei ‘eu sou um garanhão, eu sou um garanhão, eu sou um garanhão’.

-A minha mãe, desavergonhada como sempre, foi falar com a Luísa Dacosta. Afinal conhece-a mesmo, mas também dizia que conheceu a mulher do Franco mas só a viu em compras na Junqueira, bem lá ao longe, imagino eu.



terça-feira, fevereiro 15, 2005
 
LÍNGUA
praga

«A candidatura à UNESCO das regiões do Norte e Galiza (ver mapa) justifica-se por ser um património cultural ainda vivo, ter manifestações de excelência e estar em perigo de desaparecimento, como acontece actualmente em reflexo da globalização. A candidatura tem um sítio: www.opatrimonio.org

«Também não caiu bem, principalmente no lado galego, Manuel Fraga Iribarne ter feito o discurso em castelhano. "É uma traição ao nosso trabalho. Estamos envergonhados. Estivemos durante tanto tempo a trabalhar para um projecto galaico-português e agora ele fala em castelhano", disse revoltada, Carmen Souto, professora de Galego.»
João Carlos Malta, em Correio da Manhã



segunda-feira, fevereiro 14, 2005
 
OCORRÊNCIAS
IKEA e outras coisitas

Sucedem aqui e ali acontecimentos que fazem as pessoas repensar a sua condição. Sentem-se, nomeadamente, mais burros ou mais inteligentes, mais capazes ou menos. A auto-estima flutuante de muitos tanto os leva a considerarem-se abaixo das suas capacidades reais, como muito facilmente parecem elevar-se sobre essa mesma realidade, considerando-se super-heróis de repente.

Nestes últimos dois dias tem acontecido um pouco disso tudo. Com os novos móveis da IKEA, o desafio não foi montá-los, mas perceber como funcionavam. A cadeira de secretária que não subia com manípulo mas sim a rodar, o candeeiro sem interruptor que afinal o tinha. Os desenhos não ajudaram, apenas me fizeram sentir estúpido.

Outra história. Hoje, depois do almoço, um ruído na ventoínha da casa de banho fez-me adivinhar um pássaro perdido lá dentro. 'Talvez esteja perto da entrada de ar', pensei, e passei revista ao telhado. Preclitante, saltando de telha em telha e de telhado em telhado, verifiquei que o presumível buraco do ventilador parecia impenetrável. Voltei ao sotão, e o barulho do pássaro era aqui mais intenso, principalmente com o ventilador ligado. 'O gajo deve entrar em pânico, coitado, tenho de o tirar de lá'. Procurei a cadeira, o foco da IKEA embrulhado à volta do ombro, e passei à desmontagem do ventilador.

Ao retirar o volume vi um corpo de pássaro. Com uma cara feia e um movimento rápido do braço, atirei-o para a banheira. Mortíssimo. Mais morto que eu, pelo menos. Ainda faltava o barulhento, ou melhor, a. Era uma fêmea de pardal, que me olhava lá do alto. Afugentei-a, e deixei-a voar pela casa enquanto fechava de novo o ventilador. Depois libertei-a, apesar de me ter parecido um pouco renitente a fazê-lo. Não sei se terá durado muito.

Montar os móveis do IKEA fez-me sentir capaz. Desmontar o ventilador e libertar o pássaro também. O que fiz há uma hora fez-me sentir o pardal mais idiota à face da terra. Descobri que o meu scanner, que já me acompanha há uns anos, faz reconhecimento de texto. Fazendo as contas, já calcorreei quilómetros para fazer reconhecimento de texto. Mas o meu scanner também o faz, e melhor do que algum outro scanner que tenho visto. Sempre assumi que não teria reconhecimento de texto, nem sei porquê.

É chato ser-se um idiota.



 
OBRIGAÇÕES
coelhos suicidas

Reparem no ar impávido dos coelhos. Mais parecem lemmings, querendo morrer. O da Arca de Noé parece-me o melhor. E vocês, qual preferem?

P.S. Helena, brigada pela dica.



sábado, fevereiro 12, 2005
 
INSTANTÂNEOS
semana literária

Esta semana, Correntes d'Escritas! Tenho de fazer estágio antes, vai ser intenso!



 
INSTANTÂNEOS
BEP

Black Eyed Peas é demaaaaaaais! O que andei a ouvir nos últimos tempos, carago? Nunca ouvi música capaz de vender milhões (docinha ao ouvido) com tanta inventividade e maestria. Tenho de ouvir mais e mais e mais.



sexta-feira, fevereiro 11, 2005
 
RECORRÊNCIAS
mamas (sob a influência de ASS*)

Ainda não percebi esta pequena e difusa questão que me anda a moer o juízo. Como uma mó pesada. Inevitavelmente tem a ver com mulheres. Ou de como as mulheres vêm o mundo.

Alguma vez viram uma mulher referir-se a outra como 'a das mamas grandes'? Ou 'a mamalhuda'? Ou mesmo numa versão mais refinada, como 'a dos seios sobre-desenvolvidos'? Acredito que já tenham ouvido bocas semelhantes, mas não me digam que é vulgar. Não concordariam que a maior parte da mulheres se referiria à tal mamalhuda como 'a gorda'? 'Mamalhuda' é resposta de homem, reafirmando a sua veia animalesca, analisando a mulher estritamente pelo lado sexual. Eu, animal confesso, digo repetidamente 'a das mamas grandes'. Gostaria de o dizer mais vezes, é uma paisagem que me agrada numa mulher. Isso e cultura.

E não me chamem de porco chauvinista, por favor. Isso é demodé. Chamem-me chinchila pervertida. E, sim, eu comparei seios com cultura.

*Alexandre Soares Silva



segunda-feira, fevereiro 07, 2005
 
OCORRÊNCIAS
volta

Hoje fui fazer grafiti. O que consegui:

Mão esquerda gelada e pintada;
Deitei-me às 4h30;
Vi a Póvoa despovoada;
Um grafiti falhado.



sábado, fevereiro 05, 2005
 
MOCAS
novidade

A imagem dela está a ocupar muito espaço, portanto arreda que cá vai disto!!!!
f
sdf
sf

sf
s
fs
f
s
f
sfs
f
s


ora um
dois





e mais dois ou trÊÊÊÊÊÊs!!!!!



upa upa upa


olé...



quinta-feira, fevereiro 03, 2005
 
AMIGOS
Anekee

Não será este o tipo de humor que costumo passar no coisas, mas ela pediu-me. Esta é uma foto da minha amiga Anekee. O texto, suponho, também será dela:

'Tsunami Survivor

Haggard and dehydrated survivors of Asia's tsunami catastrophe are found floating in the ocean as far out as 100 miles! Pictured here is a woman who managed to survive without any debris or flotation devices for days.

How she managed is still baffling officials.'




Babem-se.




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POR DATAS

09.03
10.03
11.03
12.03
01.04
02.04
03.04
04.04
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06.04
07.04
08.04
09.04
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11.04
12.04
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04.05
05.05
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